Qual a reação que a indústria brasileira, de forma geral, precisa apresentar para ser protagonista num mundo globalizado?
O movimento de globalização que sucedeu a abertura das economias mundo afora e, ato contínuo, o sonho de um mundo sem fronteiras, ficou no imaginário de todos.
O já conhecido gigantesco crescimento da China; a expectativa de um novo monstro, a India, ocupando posições bastante relevantes no cenário de trade internacional; o tradicional protecionismo europeu em vários segmentos econômicos; e diversos conflitos internacionais, inclusive bélicos, têm provocado reações protecionistas, nos últimos anos, de países outrora bastante “liberais” como a Inglaterra (lembram-se do Brexit?), os Estados Unidos e outros tantos países do globo.
A globalização não evoluiu. Como sabemos, dificilmente a indústria nacional brasileira consegue investir na China ou na Índia sem contrapartidas importantes, colocando em risco sua propriedade intelectual. No Brasil, muitos segmentos da indústria desapareceram ou estão perdendo competitividade. As alíquotas de importação caíram vertiginosamente e, ao meu ver, estamos abrindo espaço para todos. Dessa forma, a produção industrial é relativamente muito menor quando comparamos com o passado.
O Brasil precisa reagir. É preciso fazer uma transformação na política industrial brasileira. Há que se definir áreas estratégicas, seja por volume, por tecnologia ou por proteção da população brasileira. Industria forte significa criação de empregos. Criação de empregos significa melhoria da posição fiscal do Brasil que, em última análise, significa crescimento e distribuição natural de renda. Quando vamos efetivamente começar essa revolução? Ou continuaremos a observar a movimentação internacional sem nenhuma ação concreta?
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(Daurio Speranzini Junior ; Daurio Speranzini Jr ; Daurio Speranzini ; Daurio Speranzini Junior CEO GE ; CEO Daurio Speranzini Junior ; CEO Daurio Speranzini Jr General Electric ; Executivo da GE Daurio Speranzini Jr)