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A Realidade das Clínicas Médicas e de Exames na Grande São Paulo

O Desafio da Eficiência no Atendimento nas Clínicas Médicas e de Exames na Grande São Paulo

Clínicas Médicas e de Exames na Grande São Paulo

Qual é o cenário das clínicas médicas e de exames na Grande São Paulo agora que estamos alcançando meados da terceira década do século 21? Os desafios enfrentados nesta que é uma das maiores áreas urbanas do Brasil, com relação às demandas por serviços de saúde, são intensos. Com aproximadamente 22 milhões de habitantes, a região metropolitana possui uma necessidade urgente de serviços médicos, especialmente na área de diagnósticos - fundamentais para a detecção precoce de doenças. E tem um dos sistemas de saúde de maior porte em todo o país para atender a tanta demanda, mas que enfrenta, apesar disso, uma série de limitações.


Filas longas, especialmente para atendimentos pelo SUS, talvez seja a principal delas. Problema crônico em praticamente todo o Brasil, a demora ao ser atendimento pelo Sistema Único de Saúde é notório, haja vista a sua grandiosidade - talvez, o maior sistema de saúde integrada do mundo. É necessário investir ainda mais em processos de eficiência e integração tecnológica, e especificamente no caso de exames diagnósticos, promover atualizações importantes que acarretem em mais produtividade. Há uma alarmante carência de tecnologia de ponta mais acessível para todas as áreas e classes sociais - com isso, a solução muitas vezes é utilizar os serviços de clínicas particulares, cujos custos elevados limitam o acesso de boa parte da população.


Embora a Grande São Paulo abrigue alguns dos hospitais e clínicas mais renomados do país, o aumento dos casos de doenças crônicas e degenerativas impõe pressão adicional sobre o sistema de saúde. Para pacientes que dependem do SUS, o tempo de espera para exames essenciais pode ser de semanas ou até meses, comprometendo a possibilidade de diagnóstico precoce e o prognóstico de tratamento.


Já do ponto de vista dos sistemas de saúde suplementares, privados, a gestão de custos e valores continua sendo o grande desafio a ser superado. Ao analisarmos o cenário das clínicas privadas na Grande São Paulo, vemos como gaps a serem superados a capacidade do sistema absorver uma parte da demanda do próprio SUS, mas com custos superiores aos das tabelas do sistema público - o que gera uma disparidade óbvia. Há ótimas possibilidades de se realizar exames avançados disponíveis, como ressonância magnética e tomografia, mas com preços que limitam o acesso a boa parte da população, principalmente a mais carente.


A complexidade do atendimento em saúde na Grande São Paulo é evidente, e equilibrar a oferta entre os sistemas público e privado se apresenta como um desafio contínuo. Investimentos em parcerias entre os setores público e privado poderiam proporcionar uma solução promissora para oferecer exames acessíveis e reduzir o tempo de espera, especialmente para a população dependente do SUS.



(Daurio Speranzini Junior ; Daurio Speranzini Jr ; Daurio Speranzini ; Daurio Speranzini Junior CEO GE ; CEO Daurio Speranzini Junior ; CEO Daurio Speranzini Jr General Electric ; Executivo da GE Daurio Speranzini Jr)

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