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Mãos a obra! Desenvolvendo uma politica industrial para a saúde no Brasil

Atualizado: 17 de out.

Implementar uma politica industrial para a saúde no Brasil é fundamental para o nosso crescimento sustentável


Imagem de IA mostrando um galpão industrial robotizado, com cores que remetem ao Brasil

Como desenvolver um pólo industrial de saúde 100% brasileiro, numa politica industrial para a saúde de companhias nacionais que incrementem o número de postos de trabalho e agreguem tecnologia ao máximo possível, é um grande desafio. Quem acompanhou as 2 primeiras partes deste longo artigo viu que já debatemos os obstáculos que alguns países impõem à introdução de produtos brasileiros em seus mercados; viu também, em contrapartida, os enormes benefícios que grandes países concedem para seus fabricantes nacionais; e também pôde ler sobre os aspectos quantitativos (mercado robusto) e qualitativos (mercado estratégico) de uma política industrial de longo prazo para o Brasil.


Mas para não me ater apenas a um discurso cheio de retórica, vou escrever de forma mais simples e pragmática como o país poderia iniciar este movimento, na minha opinião.


Logo de cara penso que a nossa indústria de saúde, como um mercado estratégico, deveria merecer a mesma equiparação da carga tributária de outros países para equalizar e proteger nosso investimento - então, as alíquotas de importação para produtos similares aos nacionais deveriam ser próximas aos 20%. Além disso, deveriam ser introduzidos largos incentivos às exportações dos nossos produtos, por meio de financiamentos específicos.


Financiamento de forma estratégica e inteligente, aliás, está no centro de uma política industrial eficaz e de longo prazo.


Por exemplo: poderia existir um tratamento bem mais estratégico no financiamento de tecnologias mais avançadas. Ou então mais disponibilidade para financiar a construção de novas indústrias. Financiar clientes privados a longo prazo, para terem acesso a alta tecnologia, também seria uma evolução - quanto mais infraestrutra inteiriça no interior do Brasil, menor seriam as taxas de juros. 


Algumas áreas estratégicas dentro da saúde deveriam ter financiamentos disponíveis para o desenvolvimento de novos produtos. Dependendo da criticidade destes produtos, os processos deveriam ser a fundo perdido.

 

Finalmente, defendo que clientes públicos poderiam ser direcionados a fazer licitações públicas inicialmente apenas para indústrias brasileiras. 


Como falei acima, essas são ações iniciais para reforçar a crença de que áreas estratégicas devem ser valorizadas. Isso produz riqueza, gera dividendos, promove conhecimento e ajuda a população de um pais - ainda mais do nosso, um Brasil tão carente de evolução.




(Daurio Speranzini Junior ; Daurio Speranzini Jr ; Daurio Speranzini ; Daurio Speranzini Junior CEO GE ; CEO Daurio Speranzini Junior ; CEO Daurio Speranzini Jr General Electric ; Executivo da GE Daurio Speranzini Jr)

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