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O Brasil, sua política industrial e as suas áreas estratégicas

Atualizado: 18 de out.

A politica industrial no país precisa ser vista com mais atenção


Imagem de IA mostrando um galpão industrial robotizado, com cores que remetem ao Brasil

Quero falar um pouco mais sobre a indústria nacional, ainda mais agora que algumas noticias parecem boas a respeito ao reaquecimento da atividade da política industrial e as suas áreas estratégicas no Brasil.


O segundo trimestre de 2024 apresentou crescimento de 1,4% no setor, absolutamente e positivamente fora de prognóstico. Ainda é cedo - é importante que observemos mais dois trimestres também positivos para que possamos comemorar. Minha reflexão continua sendo muito mais sobre como fazer essa transformação da indústria, de forma sustentável e equilibrada, e suas consequências no âmbito social.


Há também uma preocupação muito grande sobre o processo de competitividade a que estamos submetidos em um mundo que chamo de pós-globalização. Sabemos que não podemos ser competitivos em todos os segmentos da indústria e, dessa forma, deveríamos escolher nossa estratégia de investimentos. Tarefa difícil, mas necessária para um país que tem que depender cada vez menos de produtos importados. Poderíamos começar definindo quais são as áreas mais estratégicas para o país. Como já disse, segmentos de alto volume - tecnologia, segurança e cuidados com a saúde - seriam minhas recomendações. Em especial a área de saúde, que emprega 5% do total da população considerada ativa no Brasil. 


Segundo o IBGE cerca de 6 milhões de pessoas se dedicam a indústria e a serviços no segmento de saúde, número relevante e que, com algum impulso, poderia se transformar em 10 milhões - ou seja, 4 milhões de empregos adicionais. Nesse sentido os hospitais públicos, privados e clínicas deveriam produzir mais, baseados no gap de atendimento que hoje existe no país, o que acarretaria em melhoria da infraestrutura nesse segmento. Por outro lado, incentivar a produção nacional de equipamentos e medicamentos seria estratégico para nos protegermos de epidemias globais, de forma a garantir acesso a tecnologias e medicamentos. Eu mesmo iniciei um processo nesse âmbito 15 anos atrás, primeiramente trazendo tecnologia de equipamentos de imagem. Acredito que nosso governo, com sua área de Planejamento, deveria refletir sobre a continuidade dessa politica industrial de saúde. De lá pra cá muitos técnicos brasileiros tiveram acesso a novas tecnologias, muitos médicos do interior do país tiveram acesso a novos equipamentos e muitos pacientes tiveram mais acesso a tratamentos locais e melhor acompanhamento tecnológico.


O que foi feito foi apenas o inicio de um grande plano. Este avanço do complexo industrial da saúde brasileira precisa que ser retomado. E nós podemos fazer isso.... 




(Daurio Speranzini Junior ; Daurio Speranzini Jr ; Daurio Speranzini ; Daurio Speranzini Junior CEO GE ; CEO Daurio Speranzini Junior ; CEO Daurio Speranzini Jr General Electric ; Executivo da GE Daurio Speranzini Jr)

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